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Defesa diz que pai de Bernardo vai se separar da madrasta
Segundo ele, objetivo é reaver guarda da filha
O médico Leandro Boldrini, pai do menino Bernardo, 11, encontrado morto em 14 de abril, pedirá a separação da mulher, também investigada sob suspeita de participação no crime.
O objetivo, segundo a defesa do médico, é reaver a guarda da filha do casal, hoje aos cuidados de uma tia.
De acordo com Jader Marques, advogado de Boldrini, a decisão ocorreu após Graciele Ugolini, madrasta do garoto, admitir à polícia envolvimento na morte.
Marques diz querer entrar até amanhã com pedido de dissolução de união estável.
Além da separação, o pai de Bernardo também deverá abdicar da herança deixada ao garoto após a morte da ex-mulher, em 2010. Os bens deverão ser destinados à avó materna, Jussara Uglione.
Bernardo morava em Três Passos, no interior do RS, e desapareceu no dia 4 de abril. Dez dias depois, o corpo do garoto foi localizado numa cova rasa em um matagal em Frederico Westphalen (a 447 de Porto Alegre).
A madrasta afirmou à polícia que a morte ocorreu de forma "acidental".