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Corredor da Rebouças tem pior trânsito já registrado

Das 17h às 20h, velocidade média em 2013 foi de 6,9 km/h; é a menor desde que metodologia foi adotada, em 1997

ANDRÉ MONTEIRO DE SÃO PAULO

O trânsito registrado em 2013 no pico da tarde foi o pior em 16 anos no corredor formado pelas avenidas Eusébio Matoso, Rebouças e Consolação. Das 17h às 20h, a velocidade média foi a menor desde que começou o atual sistema de medição, em 1997, ano de início do rodízio.

Segundo balanço divulgado ontem pela CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), a velocidade média na via fechou 2013 em 6,9 km/h, ante os 17,5 km/h de 1997.

A velocidade também foi baixa das 16h às 17h, horário em que todos os veículos podem circular na cidade. Ela ficou em 7,9 km/h, a menor da mesma série histórica.

Este corredor é monitorado de forma igual pela CET desde que o rodízio foi implantado, por isso tem servido de parâmetro para a avaliação anual do programa.

OUTRAS VIAS

No conjunto das grandes avenidas de São Paulo, o relatório aponta que a velocidade média no pico da tarde foi de 16 km/h em 2013, patamar mais próximo ao de 1997, quando era de 19 km/h.

A análise nessas vias é feita com metodologia diferente da usada para as medições no corredor da Rebouças.

Em relação aos congestionamentos, o estudo diz que houve melhora em toda a cidade no pico da manhã, mas acompanhada de piora significativa no pico da tarde.

Das 17h às 20h, a média de lentidão na cidade chegou aos 110 km, um aumento de 20% quando comparada à média de 2012. A série histórica do indicador começa em 2008, pois houve aumento do total de vias monitoradas desde o início do rodízio.

Para a CET, a maior lentidão do ano passado "pode estar relacionada com a alta taxa de crescimento da frota registrada e possível mudança dos padrões de viagem".

A cidade fechou o ano de 2013 com 66 veículos por 100 habitantes. Em 1990, eram 36.

Para a próxima avaliação, sobre 2014, a companhia diz que o corredor da Rebouças deixará de ser monitorado --no lugar, serão incluídos corredores do centro e de outras quatro regiões de São Paulo.

O objetivo é "acompanhar a dinâmica da cidade".

As mudanças são anunciadas, no entanto, em meio ao projeto de ampliação do rodízio, que aumentaria a restrição, além do centro expandido, para 371 km de vias.

A ampliação estava prevista inicialmente para abril, mas a gestão Fernando Haddad (PT) vem informando que não há prazo definido para a medida.


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