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A Copa como ela é

São Paulo enfrentará série de manifestações e greves

Atos marcados para semana que vem serão termômetro para o mês da Copa

Protesto em apoio aos sem-teto marcado para a av. Paulista poderá ter a participação de adeptos da tática 'black bloc'

DE SÃO PAULO

Protestos em série e paralisações no sistema de transporte público já estão agendados para a próxima semana em São Paulo.

A próxima quinta-feira (15) será um termômetro do que pode acontecer na capital paulista durante a Copa.

Neste dia, estão marcados greve nos trens, protesto contra a realização do Mundial e passeata do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), responsável por invasões recentes de terrenos.

Além deles, um grupo que reúne movimentos sociais de diferentes naturezas fará um protesto chamado "Se não tiver moradia não vai ter Copa", na avenida Paulista, em apoio à causa dos sem-teto.

O movimento costuma atrair "black blocs" --jovens que usam como tática de protesto a depredação de patrimônio público e privado.

A exemplo do que ocorreu anteontem, quando sem-teto invadiram sedes de empreiteiras que possuem obras da Copa, o MTST fará atos em vários pontos da cidade.

Reivindicarão a ampliação do programa Minha Casa, Minha Vida e mudanças no Plano Diretor da cidade para reservar terrenos para a construção de moradias.

Funcionários da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) prometem cruzar os braços no mesmo dia, o que pode afetar 2,5 milhões de passageiros.

Quatro sindicatos que representam trabalhadores do setor rejeitaram uma proposta de reajuste e decidiram pela paralisação. Eles pedem correção dos salários pelo maior índice do período, o que daria 8% de aumento real.

A companhia espera reverter a decisão durante audiência de conciliação no Tribunal Regional do Trabalho na próxima segunda-feira.

Os motoristas de ônibus da capital prometem greve para reivindicar 13% de aumento nos salários, o que será definido em assembleia na quarta-feira. "Há grande chance de paralisação", disse o presidente do sindicato da categoria, Valdevan Noventa.

Em Salvador, também há ameaça de greve de motoristas. PMs do Mato Grosso farão assembleia para decidir se haverá paralisação.

Manifestações com diferentes reivindicações voltaram a ocorrer ontem.

No Rio, vigilantes particulares e motoristas de ônibus fizeram passeata no centro.

Um grupo de estudantes ocupou as ruas do centro de Fortaleza para criticar os gastos da Copa e pedir passe livre no transporte público. Houve confronto entre PMs e manifestantes.


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