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Sabesp começa a usar reserva emergencial a partir de amanhã

DE SÃO PAULO DE CAMPINAS

O uso da água do chamado "volume morto" começa amanhã, segundo a Sabesp.

Com essa ação, que vai bombear as águas que estão abaixo do ponto de captação das represas, o governo pretende assegurar o abastecimento de água na região metropolitana até março de 2015.

A previsão, no entanto, foi rebatida ontem pela ANA (Agência Nacional de Águas).

De acordo com a agência, o volume morto do sistema Cantareira pode ser esgotado antes de novembro, caso se mantenham os atuais níveis de chuva e de retirada de água das represas.

"Temos uma excelente relação com o governo de São Paulo, mas, às vezes, uma manifestação desse tipo faz com que as pessoas mantenham um padrão de consumo que não é compatível com a situação atual", afirmou Vicente Andreu Guillo, diretor-presidente da ANA.

Ontem, o nível do sistema Cantareira, que abastece 9 milhões de pessoas na Grande São Paulo, atingiu 8,6%.

"Nós vamos ser chamados de pessimistas, mas os otimistas, que diziam que ia chover em janeiro e fevereiro, agora dizem que vai chover em setembro", diz.

Guillo esteve em Campinas (a 93 km de SP) para discutir como empresas de saneamento, indústria e agricultura estão se preparando para um eventual racionamento.

"Não sabemos quando essa crise hídrica vai acabar, então temos de nos preparar para o pior cenário possível."


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