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Polícia pede prisão de 5 por espancamento

Segundo delegado, suspeitos tentaram linchar servente de pedreiro em Araraquara

CAMILA TURTELLI DE RIBEIRÃO PRETO

A Polícia Civil pediu a prisão temporária de cinco suspeitos --dois homens e três mulheres-- de terem participado da tentativa de linchamento do servente de pedreiro Mauro Rodrigues Muniz, 37, em Araraquara, no último domingo à noite.

O delegado Elton Negrini, da DIG (Delegacia de Investigações Gerais), que apura o caso, pediu ainda a apreensão de dois menores, também suspeitos de envolvimento.

Confundido com o irmão, Muniz foi espancado por um grupo de cerca de 30 pessoas em frente à casa onde mora.

Os agressores usaram tijolos, pedras e paus em uma sessão de agressões que durou cerca de uma hora, ocorrida após briga familiar.

O irmão dele, Luciano, brigou com a mulher, Adriana, o que fez amigos e familiares dela seguirem até o local para defendê-la. Luciano fugiu, mas o grupo agrediu Muniz como se fosse o irmão.

Os pedidos de prisão temporária foram enviados ao Fórum de Araraquara na noite de ontem depois que o grupo de suspeitos foi ouvido pelo delegado durante o dia.

"Eles alegaram que Muniz estava bêbado e que teria partido para cima deles", afirmou o delegado. Ele disse ainda buscar outros suspeitos de elo com o crime.

"Ainda estamos procurando os donos dos dois celulares que foram deixados no local do crime e apreendidos pela polícia", disse Negrini.

Ontem, o servente de pedreiro recobrou a consciência no início da manhã.

"Sobraram só quatro dentes na boca dele. Foram muitas pauladas", disse a mãe da vítima, a dona de casa Maria de Fátima Muniz, 57.

Ela foi a única pessoa a visitar o filho no hospital depois que Mauro saiu do coma.

"Falei pouco com ele, porque logo o nariz dele, que também está quebrado, começou a sangrar muito."

Segundo Maria, o filho só agradeceu por estar vivo e não comentou a tentativa de linchamento. "Foi um pesadelo", disse a irmã Vanessa, que também ficou ferida.

De acordo com a Santa Casa, o quadro do servente de pedreiro é grave, porém estável. A mãe de Muniz disse ainda que a família está com medo de sofrer novas agressões por morar próxima aos supostos agressores.


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