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População compreenderá a medida, afirma Haddad

Para prefeito, meta é desobstruir ruas e calçadas para liberar a passagem

No final da tarde desta quarta, funcionários da prefeitura substituiram grades do 'cercadinho' por cones e fitas

DE SÃO PAULO

O prefeito Fernando Haddad (PT) disse ontem que a decisão de colocar um "cercadinho" na região da cracolândia é uma medida necessária e que será entendida pela população de São Paulo.

"Nós organizamos o território para que não haja obstrução. As pessoas têm o direito de transitar", afirmou.

"Às vezes, quando você toma uma medida, causa uma reação até as pessoas compreenderem", disse o prefeito, que apontou que essa é uma iniciativa que depende de um "pacto" com as pessoas que frequentam a área.

De acordo com Haddad, a prefeitura está aberta a novas sugestões sobre o tema.

"Quando verificarem que é para melhor [a instalação do gradil], vão acolher a sugestão. Agora, se houver uma outra proposta, estaremos abertos. Tudo ali está sendo pactuado", disse o prefeito.

No fim da tarde de ontem, após a retirada do gradil pelos frequentadores da cracolândia, uma equipe da prefeitura colocou cones e fitas para isolar a área --como uma opção às grades.

Segundo a prefeitura, esse tipo de alternativa pode vir a ser empregada, a depender de como caminharem os diálogos com os usuários de drogas da cracolândia.

ORGANIZAÇÃO

O "cercadinho" foi criado com o intuito de liberar as ruas e calçadas, que estavam interditadas ao tráfego devido à concentração de pessoas, segundo a prefeitura.

Até anteontem, os usuários de crack estavam agrupados na alameda Dino Bueno.

O elevado número de pessoas já ocupava parte da rua e das calçadas, impedindo o trânsito de carros e pedestres.

"Essa ação não visa coibir o tráfico nem prender o usuário. Mas garantir o direito de ir e vir das pessoas que têm dificuldades em andar na região", disse à Folha o secretário municipal de Segurança Urbana, Roberto Porto.


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