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Entrevista

'É um aquário da podridão humana'

DE SÃO PAULO

O defensor público Carlos Weis defendeu em 2012, após ações violentas da PM, o direito do usuário de ir e vir.

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Folha - O que o senhor acha do "cercadinho"?
Carlos Weis - Mandei e-mail à prefeitura pedindo esclarecimentos com urgência. Mas acredito que há uma situação indigna ali. Os usuários ficam confinados dentro de um espaço cercado. É como se fossem bichos, observados de fora, com sua liberdade natural de ir e vir tolhida.

Como bichos?
Ficam ali como se estivessem em um grande aquário da podridão humana, do ponto de vista da degradação. Estão sendo expostos e segregados, como se fossem pessoas diferentes de nós. Para dentro, ficam os usuários. Para fora, os cidadãos "do bem".

Os usuários enfrentaram o poder público. Eles estão mais organizados?
O Braços Abertos transformou os usuários em sujeitos de direito. Esse diálogo estabelecido com o poder público pode ter influenciado em como se manifestaram. Agora, eles sabem que têm com quem dialogar e que serão ouvidos, não precisam mais sempre de confronto.


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