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Silvio Alexandre Guimarães (1948 - 2014)

Era Sport mesmo antes de nascer

FABRÍCIO LOBEL DE SÃO PAULO

Dizer que Silvio era torcedor do Sport Club do Recife desde que nasceu talvez não seja o mais acertado.

É possível que Silvio estivesse destinado a ser rubro-negro desde que seu pai, Haroldo Praça, um ponta-direita do Sport, consagrou-se por marcar o gol da vitória do jogo de inauguração da Ilha do Retiro, estádio do clube.

Haroldo virou herói e até verso de um frevo famoso, cantado por Maria Bethania.

O time influenciou ainda a faculdade de Sílvio. Quando cursou medicina, especializou-se em ortopedia, para ser médico do Sport.

Chegou a ser mais que isso: em 2009, tornou-se presidente do clube. Segundo a família, Silvio irritava-se muito com a desonestidade no mundo da bola. Ficava tão irritado que ganhou a fama de ser estourado, estressado.

Em uma das polêmicas, ameaçou processar quem chamasse o Flamengo de hexacampeão brasileiro.

O motivo era a contestação sobre quem teria o direito de ser reconhecido como campeão nacional no ano de 1987 (uma das maiores polêmicas do futebol nacional).

Em sua gestão, o time caiu para a Série B, mas conquistou dois títulos estaduais que garantiram o pentacampeonato consecutivo do Sport em Pernambuco.

Pai de uma família torcedora do Sport, tinha o ar brincalhão, costumava fazer piadas e gostava de passar os dias de descanso em Maragogi.

Silvio morreu no dia do aniversário do clube, 13 de maio, aos 66 anos. Ele esteve por quase um mês internado, vítima de um AVC. Deixa a viúva, Reginete Guimarães, três filhas e três netos.


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