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'Sou gorda, mas saudável', diz professora

DE RIBEIRÃO PRETO

"Sou gorda desde sempre, mas já provei que sou saudável", afirma a professora Ana Carolina Buzzo Marcondelli, 30.

Docente de química em Américo Brasiliense (a 283 km de São Paulo), ela está entre os professores aprovados no último concurso para a educação básica que não passaram na perícia médica do Estado.

No total, 155 foram considerados inaptos na perícia, sendo 39 deles considerados obesos mórbidos, como Marcondelli. A reprovação na perícia impede a contração do docente.

A professora afirma ser vítima de preconceito. "É o mesmo que um negro ser impedido de dar aula só por ser negro. Faço exercícios físicos, musculação, corro e dou 28 aulas na semana", diz.

Quando foi reprovada, no início de março, uma campanha nas redes sociais deu repercussão nacional ao caso, motivando críticas ao Estado.

Para o médico da USP Evandro Cesarino, há discriminação no mercado de trabalho. "O obeso pode ter capacidade e requisitos para desempenhar uma função. Ainda mais como docente, em que ela é intelectual".


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