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Aumento de recursos ainda tem entraves

DE BRASÍLIA

Um dos trechos mais discutidos ao longo da tramitação do Plano Nacional de Educação foi o aumento de recursos para o setor. O texto prevê 10% do PIB, quase o dobro do índice atual, mas não diz de onde deve sair esse dinheiro.

O problema é que outras metas do plano estão diretamente ligadas ao incremento de recursos, como a equiparação do salário de professores a profissionais com escolaridade equivalente e o aumento da cobertura de atendimento das creches.

"Essa [meta das creches] é uma meta preocupante, porque é factível se tivermos financiamento. Sem isso, a creche não é viável", afirma Cleuza Repulho, presidente da Undime (entidade que representa os secretários municipais de Educação).

Ela argumenta que, embora o governo federal tenha programa para a construção das creches, a manutenção fica a cargo das prefeituras -e isso pesa no orçamento dos municípios, afirma.

"Essa é uma estratégia que aprofundamos pouco. Quem vai pagar a conta e o que acontece com quem não pagar? No Brasil, isso significa que pode não acontecer nada", diz Paula Louzano, pesquisadora da Faculdade de Educação da USP.


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