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Em 1 minuto, Câmara aprova o fim do rodízio; Haddad vai vetar

Líder do PT na Casa, vereador Alfredinho definiu o episódio como "um cochilo" dos presentes

Projeto de vereador do PTB entrou, junto com outros temas, em votação simbólica, quando não há debate

ARTUR RODRIGUES DE SÃO PAULO

Sem debate, os vereadores de São Paulo aprovaram em segunda votação nesta quarta-feira (28) o fim do rodízio de veículos. O projeto, porém, será vetado pelo prefeito Fernando Haddad (PT).

A aprovação durou menos de um minuto e ocorreu em votação simbólica, quando os vereadores dão seu voto rapidamente para projetos em que há acordo.

Aqueles de grande repercussão, como Plano Diretor, são votados no plenário na chamada votação nominal --quanto todos os vereadores discutem o assunto e então fazem a votação.

O líder do PT na Câmara, vereador Alfredinho, definiu o episódio como "um cochilo". "Ele passou lá nessa lista [de projetos] e muitos não perceberam", diz ele.

Já o vereador Police Neto (PSD) afirmou que ninguém pode alegar desconhecimento. Segundo ele, normalmente a liderança do governo e a presidência não deixam casos assim chegarem à pauta.

O projeto já estava na pauta de votação pelo menos desde terça-feira (27).

O líder do governo, Arselino Tatto (PT), disse que cuida dos projetos do Executivo e que caberia à presidência da Casa e à liderança dos partidos conferir a votação dos demais projetos.

"Não havia acordo para a votação. Se fosse votação nominal, não haveria nem quorum", afirmou Tatto.

O presidente da Casa, José Américo (PT), saiu do local sem dar entrevista.

Alguns vereadores justificaram a aprovação dizendo que o autor da proposta, Adilson Amadeu (PTB), podia obstruir as demais votações caso tivesse o texto barrado.

Amadeu disse à Folha, porém, estar surpreso com a aprovação. "Eu acho que eles estavam distraídos."

Ele afirmou que, como as pessoas hoje têm vários carros, o rodízio não cumpre mais a sua função.


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