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Ministério quer reduzir evasão no ensino técnico

Programa federal teve reprovação e abandono de quase 1 milhão de alunos

Entidades do Sistema S, que atuam na iniciativa, dizem que desistências e reprovações têm índices aceitáveis

DE SALVADOR

O Ministério da Educação afirma que vai trabalhar para reduzir o índice de desistências no Pronatec --programa do governo federal para ampliar a educação profissional e tecnológica.

Conforme mostrou reportagem da Folha ontem (1º/6), cerca de 1 milhão de alunos desistiram de cursos do programa ou foram reprovados.

O órgão declarou ainda que irá promover análise de dados e avaliações presenciais nas instituições. A taxa de abandono no Pronatec é de 13%.

Ou seja, cerca de 897 mil alunos dos 6,9 milhões de matrículas até maio deste ano não concluíram seus cursos.

Há ainda os reprovados --a taxa é de 7,5% entre matriculados nos cursos de formação inicial e continuada e 2,5% em cursos técnicos.

As quatro entidades do Sistema S que atuam no Pronatec consideram aceitáveis os índices de evasão e reprovação em suas instituições.

Para o diretor-geral do Senai, Rafael Lucchesi, o abandono no Pronatec, embora superior à taxa histórica de evasão do Senai, de 5% a 10%, era "esperado" pelo perfil do público atendido --mais velho e oriundo de programas sociais.

"É normal, não é algo alarmante. Mas toda a estrutura educacional deve estar trabalhando para reduzir ao máximo a evasão", afirma.

A diretora de educação profissional do Senac, Anna Beatriz Waehneldt, diz que os índices de evasão e reprovação refletem a realidade educacional brasileira.

Em nota, o Senar diz que a evasão e reprovação são "muito baixas para o universo de pessoas atendidas". O Sest afirma que muitos alunos não concluem os cursos por "falta de disponibilidade e motivação" do beneficiário.

REPROVAÇÃO

Sobre a taxa de reprovados do programa, o MEC diz que esses alunos podem fazer os cursos novamente. "Ressaltamos que reprovação não significa abandono."

A respeito do acompanhamento dos alunos formados pelo programa, o ministério informa que estudo da CNI (Confederação Nacional da Indústria) apontou "crescente procura e valorização salarial" de técnicos.

"Acreditamos que a oferta de cursos do Pronatec contribuirá para a inserção profissional dos egressos", informa a pasta, sem citar números.

O programa é uma das principais bandeiras da campanha de reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT).


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