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Marcos Ubiratan Abrão (1953 - 2014)

Corintiano, militante e revisor

FABRÍCIO LOBEL DE SÃO PAULO

A invasão corintiana no Rio de Janeiro em 1976 é um dos momentos históricos do clube que sempre ocupou o coração de Marcos Abrão. E o jornalista tinha orgulho de ter participado dela.

Quando milhares de corintianos chegaram ao Rio para assistir ao jogo contra o Fluminense, Marcos estava no ônibus que tinha fretado e enchido de jornalistas alvinegros, rumo ao Maracanã.

Essa é uma das histórias que ele gostava de contar sobre sua carreira como jornalista em diversos veículos de São Paulo como a Folha, o "Estado de S. Paulo" e o "DCI". Neles, trabalhou principalmente como revisor.

Era descendente de uma família de libaneses que se instalou na Freguesia do Ó, na capital paulista, no começo do século passado. O pai, empresário, queria que o filho fosse médico.

Mas Marcos gostava era de jornal. Mesmo quando deixou as redações, dedicou-se com mais atenção à Associação Brasileira de Imprensa, sempre envolvido com questões da profissão. Militou também no movimento Diretas-Já e pelo impeachment do presidente Collor.

Apreciador da culinária libanesa, fazia quibe, tabule, esfirra e arroz com lentilha para a família. Era fã das bandas britânicas Rolling Stones e Motörhead, conhecida por seu rock pesado.

Segundo a família, sempre que sabia da morte de algum colega da imprensa, ligava para as redações dos jornais solicitando que fossem feitas notas em memória do jornalista.

Morreu na quarta (28), aos 61 anos, de aneurisma. Deixa viúva e três filhos.


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