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Dilma Capella de Barros (1928-2014)

Dona Dilma cuidava de todos os parentes

ANDRESSA TAFFAREL DE SÃO PAULO

Dilma de Barros era daquelas matriarcas superpreocupadas com todos os parentes.

Precisava de um lugar para morar por um tempo? Dona Dilma oferecia a casa. Trocar uma palavrinha, pedir um conselho? Ela dispunha de horas para ouvir, pessoalmente ou por telefone.

Sabia de cabeça datas de nascimento, de casamento e até de morte. Não deixava passar em branco o aniversário de ninguém: se estava longe, dava uma ligadinha; se fosse um dos filhos ou netos, insistia para comemorar pelo menos com um bolo.

Conversava sobre notícias do dia a dia, de novela a futebol. Saúde era um dos seus temas favoritos. Lia artigos médicos e não perdia entrevistas com especialistas da área. Se pudesse ter estudado, teria sido psicóloga.

Sempre muito alegre, não se abateu nem durante o tratamento de um câncer no seio. Quando estava internada, divertia-se com médicos e enfermeiros que a chamavam de "presidenta" --apesar de não gostar muito do governo de sua xará.

Assistia à missa e ensinou a família a ter fé. "Não estamos sozinhos", costumava dizer. Nossa Senhora das Graças era sua santa favorita.

Todos os anos, mandava rezar uma missa para o marido, Antonio, no dia de seu falecimento, 8 de maio. Era viú-va havia cerca de 25 anos.

Morreu na sexta-feira (30), aos 86. Teve dois filhos, Regina e Luiz, e dois netos.

Haverá uma missa de sétimo dia neste sábado (7), a partir das 18h, na paróquia Santo Antônio, em Cidade Patriarca, zona leste de São Paulo, onde ela e o marido comemoraram bodas de prata.


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