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Perito perde aposentadoria por suspeita de fraude

Acusação inclui venda de gabarito de prova

DE SÃO PAULO

O perito Osvaldo Negrini Neto, ex-número dois do Instituto de Criminalística de São Paulo, teve sua aposentadoria cassada por suspeita de fraude em concurso público.

A medida, determinada por decreto do governador Geraldo Alckmin (PSDB), equivale à demissão.

O advogado do policial, Arles Gonçalves Junior, disse que vai recorrer da decisão.

Seis integrantes da banca do concurso para peritos de 2005 acusaram o policial de vender gabaritos e incluir irregularmente reprovados na lista de aprovados. Negrini presidia a banca.

A investigação que terminou com a cassação da aposentadoria foi aberta após a Folha revelar o caso, em reportagem de 2009.

A denúncia feita pelos integrantes da banca foi ignorada pela Academia de Polícia e pela Corregedoria de Polícia. O concurso foi mantido e pelo menos 22 candidatos da lista suspeita são peritos hoje. Negrini aposentou-se no início de 2010.

A decisão de demiti-lo partiu do então secretário da Segurança Pública Antonio Ferreira Pinto e, agora, recebeu o aval do governador, que publicou o decreto.

Negrini tornou-se um dos peritos mais respeitados no meio policial ao produzir, na década de 90, laudo que apontava excesso da Polícia Militar no massacre do Carandiru, quando 111 presos foram mortos.

O advogado Gonçalves Junior diz que não há prova de fraude e que os processos civil e criminal sobre o assunto absolveram Negrini, já que o policial não cometeu irregularidades.


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