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Miguel Bechara (1938-2014)

Dedicou-se ao tênis e à Polícia Civil

ANDRESSA TAFFAREL DE SÃO PAULO

Quando assumiu a presidência da Federação Mineira de Tênis, em 1989, Miguel Bechara encontrou uma entidade desacreditada. A situação era tão precária que havia mesa escorada com tijolos.

Com a aposentadoria pela Polícia Civil três anos mais tarde, dedicou-se com afinco ao esporte que, até então, era um hobby. Reeleito sucessivamente, ainda ocupava o cargo quando morreu, na segunda-feira (9), por causa de um câncer de bexiga.

Durante sua gestão, equipes mineiras conquistaram medalhas inéditas, mesmo em campeonatos nacionais.

Tinha o maior orgulho de ver Bruno Soares e Marcelo Melo, que começaram na federação, em torneios internacionais como a Copa Davis.

Queria que o filho caçula, Matrud, também se tornasse um grande tenista, mas o garoto ficava um tanto nervoso nas competições por ser "o filho do presidente".

Agora, é ele quem deve assumir a federação, pois nos últimos anos estava ao lado do pai como vice-presidente.

Durante o tempo na polícia, Miguel ajudou na modernização da corporação ao criar grupos antissequestro e delegacias especializadas em tóxicos e entorpecentes, por exemplo. Aposentou-se como delegado-geral.

Além do tênis, amava futebol. Era um dos mais antigos sócios-torcedores do Galo.

Aos 75, deixa a viúva, Elizabeth, sua companheira havia 39 anos, quatro filhos --três do primeiro casamento--, seis netos e uma bisneta.

A partir das 17h45 deste domingo (15), será realizada a missa do sétimo dia, na paróquia Nossa Senhora Rainha, Belvedere, Belo Horizonte.


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