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Cotidiano

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Menino é morto em tiroteio em favela do Rio

Policiais da UPP de Cidade de Deus e criminosos entraram em confronto

Secretaria de Segurança não informou de onde partiu o tiro que atingiu o garoto de 13 anos; ele chegou a ser socorrido

ADRIANO BARCELOS MARCO ANTÔNIO MARTINS DO RIO

Um tiroteio entre policiais e bandidos em uma comunidade pacificada resultou na morte de um menino de 13 anos, no Rio, no início da tarde deste domingo (15).

Segundo a Secretaria de Segurança Pública, policiais da UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) de Cidade de Deus (zona oeste) faziam patrulhamento em uma região da comunidade do Caratê quando foram surpreendidos por tiros disparados por criminosos. A polícia reagiu, e houve confronto.

O menino, cujo nome não havia sido divulgado até a conclusão desta edição, foi baleado no peito. As circunstâncias em que ele foi atingido também não foram divulgadas pelo governo.

O adolescente foi socorrido e conduzido a um posto médico e, de lá, encaminhado ao Hospital Municipal Lourenço Jorge. O menino chegou a ser levado para a sala de cirurgia, mas morreu durante a operação.

No começo da noite, moradores da região fizeram um protesto na Cidade de Deus.

COMPLEXO DO ALEMÃO

No fim da tarde, a Polícia Militar confirmou que a base da UPP Nova Brasília, localizada no Complexo do Alemão (zona norte), e a 45ª DP foram atacadas. Vidros da delegacia ficaram estilhaçados e os policiais civis chegaram a pedir reforço no local.

As comunidades de Cidade de Deus e do Complexo do Alemão têm registrado tumultos nos últimos meses --agravando a preocupação no governo do Rio devido à Copa.

No Alemão, há registro de confrontos constantes com policiais militares da UPP desde abril, quando a dona de casa Arlinda Bezerra das Chagas, 72, foi morta durante um tiroteio.

Moradores protestaram. Uma unidade de saúde foi depredada e dois ônibus foram queimados.

COMPLEXO DO MARÉ

Para fazer a segurança do Complexo do Maré, na zona norte do Rio, durante a Copa do Mundo, o Exército escalou 2.500 militares.

A região é apontada como estratégica para a segurança da cidade durante o Mundial, por estar na rota entre o aeroporto internacional e a zona turística do Rio.

Do grupo de 2.500 militares escalados, 700 são recém-formados vindos do município de Santa Maria (RS).


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