Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Cotidiano

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Moise Yacoub Safra (1935-2014)

Membro de tradicional família de banqueiros

DE SÃO PAULO

Moise Yacoub Safra, membro de uma das mais conhecidas famílias de banqueiros do país, morreu neste domingo (15) em São Paulo, aos 79 anos. Com os irmãos Edmond e Joseph, fundou o Banco Safra, o oitavo maior do Brasil.

Ele sofria de mal de Parkinson e estava internado no Hospital Israelita Albert Einstein. A reportagem não conseguiu contato com o hospital ou com o banco para confirmar a causa da morte.

Sua fortuna está avaliada em US$ 2,2 bilhões --o 28º homem mais rico do Brasil, diz a "Forbes", que estima que o patrimônio da família Safra chegue a US$ 20,1 bilhões, atrás, no país, só dos Marinho, das Organizações Globo.

Moise se dedicava à filantropia e à comunidade judaica. Estava afastado do banco desde 2006, quando vendeu sua parte para o irmão Joseph. Estimava-se, na época, que o negócio tenha chegado a US$ 2 bilhões.

"Ele acreditou e investiu no Brasil, representando a melhor tradição do setor bancário", disse Lázaro de Mello Brandão, presidente do conselho de administração do Bradesco, em nota.

Para Roberto Setubal, presidente do Itaú Unibanco, Moise "deixa legado importante para o sistema financeiro nacional e internacional".

Moise nasceu em 1935, no Líbano, em uma rica família judaica de financistas, que chegou ao Brasil nos anos 50, fugindo da perseguição aos judeus no Oriente Médio.

O irmão Edmond, casado com a socialite Lily Safra, morreu em 1999, vítima de um incêndio em sua cobertura em Mônaco.

O último grande negócio de Moise ocorreu em 2013, quando, com uma bilionária chinesa, comprou 40% do edifício General Motors, um dos ícones de Nova York.

Ele deixa a viúva Chella Cohen Safra e cinco filhos.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página