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Iedo Jardim Venâncio (1941-2014)

Voltou a estudar aos 68 anos

ANDRESSA TAFFAREL DE SÃO PAULO

Ao se aposentar pelo extinto banco Banespa, Iedo Venâncio não quis nem saber de ficar parado. Decidiu que era hora de, finalmente, cursar uma faculdade.

Prestou o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) --no qual tirou nota máxima na redação-- e, com a nota do exame, foi aprovado em ciências contábeis em Piracicaba, no interior paulista, aos 68 anos. Pelos colegas, era carinhosamente chamado de vovô.

Com o diploma na mão, encarou a segunda graduação, desta vez em filosofia. Começou neste ano, mas precisou interromper ao ficar doente --tinha enfisema pulmonar.

Bom com números, Iedo também sempre gostou de ler. E muito. Devorava ao menos três jornais diariamente, sem contar outras leituras. Estava sempre por dentro das notícias do dia a dia.

Nos últimos 53 anos, contava com o carinho e a atenção de Maria Inês. Foram 12 anos de namoro e 41 de casamento, relação que começou quando ainda eram bem jovens. Se conheceram na infância, em Monte Aprazível, cidade paulista onde foi viver com a família após deixar a terra natal, Votuporanga.

Nas horas de folga, sua paixão era o futebol. São-paulino fanático, doou sacos de cimento para a construção do estádio do Morumbi, que começou nos anos 1950.

Morreu na segunda-feira (9), aos 72, de complicações causadas pela dengue. Além da viúva, deixa os três filhos, uma neta e os seis irmãos.


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