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Felipe Wroblewski (1923-2014)

Engenheiro também das palavras

ANDRESSA TAFFAREL DE SÃO PAULO

O engenheiro civil Felipe Wroblewski tinha um modo peculiar de receber parentes ou presentear aniversariantes da família. Além de abraços e outras formas de cumprimento, versos transmitiam seus sentimentos.

As poesias dedicadas aos entes queridos, quase sempre intituladas com o nome do homenageado, tornaram-se uma de suas grandes marcas.

Outro legado ficou para a profissão: construiu cerca de 12.450 moradias durante a carreira. Nos anos 1970, chegou a ocupar o segundo lugar no ranking de quem mais construía em São Paulo feito por uma revista da área.

Em parte, o grande número de obras se deve a sua parceria com o extinto BNH (Banco Nacional da Habitação).

Projetou de casas e apartamentos a galpões e prédios para empresas, tanto na capital paulista quanto no interior.

Formado pela Escola Politécnica da USP, trabalhou durante um ano na Aeronáutica antes de começar sua carreira na Prefeitura de São Paulo, onde ficou por duas décadas. Ocupou ainda o cargo de subprefeito da Penha, na zona leste da cidade.

Foi sócio de uma construtora e, nos últimos anos, dedicava-se a consultorias.

No dia 15 de maio --data que mereceu uma poesia--, comemorava o seu aniversário, da mulher, de um filho e de um neto. Aliás, só conheceu Hilda porque foi de penetra na festa de 18 anos dela.

Internado por causa de pneumonia, morreu após uma embolia pulmonar na quinta-feira (12), quando comemorava 62 anos de casamento. Aos 91, deixa a viúva, dois filhos e cinco netos.


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