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Após 21 dias, PM tira alunos de sala da Unesp

Quinze jovens foram detidos e, após depoimento, liberados; estudantes podem ser expulsos, afirma a universidade

Grupo invadiu prédio em Araraquara para reivindicar melhorias no programa de moradia estudantil

DE RIBEIRÃO PRETO

Após 21 dias de invasão por alunos, a Polícia Militar fez a reintegração de posse da sala da diretoria da Faculdade de Ciências e Letras da Unesp de Araraquara (273 km de São Paulo) na madrugada e manhã desta sexta-feira (20).

Segundo a direção da unidade, os invasores poderão ser expulsos da universidade.

A ação foi pacífica, mas 15 estudantes foram detidos e, após esclarecimentos na delegacia, foram liberados.

De acordo com a polícia, eles responderão a inquérito que apura dano ao patrimônio e desobediência.

Uma aluna de 21 anos foi levada à delegacia de entorpecentes por posse de 8,5 gramas de maconha e liberada após fazer um termo circunstanciado (registro de infração de menor relevância).

A sala foi invadida por cerca de 45 estudantes em 30 de maio. Eles reivindicavam melhorias no programa de moradia estudantil.

A reintegração, que começou por volta das 5h30, foi acompanhada pelo diretor da faculdade, Arnaldo Cortina.

A Unesp abriu sindicância para apurar os danos às instalações da faculdade. Segundo Cortina, a diretoria estava suja e com três vidros quebrados e móveis revirados.

O advogado do grupo, Mateus Tobias Vieira, disse que as investigações não são necessárias, porque a ocupação foi tranquila e sem problemas nos 21 dias. "Transformar em matéria criminal é criminalizar o direito de manifestação."

SEM ACORDO

Em nota, a Unesp afirmou que a reintegração foi feita porque foram "esgotadas todas as possibilidades de acordo por parte da administração perante a postura intransigente dos alunos".

Sobre a reivindicação dos estudantes, informou que mantém um programa de permanência estudantil.


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