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Diarista diz que fica mais no ônibus do que no trabalho

ARTUR RODRIGUES DE SÃO PAULO

"Aqui só não falta ar puro", diz a diarista Rita Evangelista, 39, moradora do Jardim Vera Cruz, na zona sul da capital paulista.

Ela conta que a vida não é fácil no bairro, distante 51 km de carro da praça da Sé, que deverá ter áreas regularizadas pelo Plano Diretor de São Paulo.

"A gente gasta mais tempo no ônibus que para trabalhar", conta.

Ela afirma levar três horas para ir até Santo Amaro, também na zona sul.

O ponto de ônibus mais próximo fica a mais de um quilômetro por estrada de terra. "Todo dia, a gente tem que levar um sapato extra para não chegar enlameada ao trabalho."

As compras e o tratamento de saúde só podem ser feitos em Parelheiros, em um trajeto que pode demorar até uma hora.

Também na zona sul, Aparecida Araújo, 32, mora de frente para a represa Billings, no Jardim Ellus.

Além das dificuldades de locomoção e de infraestrutura, o bairro, que também terá áreas regularizadas, sofre com a proximidade do reservatório.

"Nos dias de sol, o cheiro fica muito ruim", conta ela. "O esgoto da rua in- teira vai parar aí", afirma Aparecida, que chegou ao bairro há um ano, vinda da Bahia com a família.


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