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Alckmin anuncia reajuste, mas não agrada delegados

Categoria não foi contemplada por aumentos salariais divulgados nesta terça (24) a civis, militares e científicos

Profissionais irão paralisar atividades nesta quarta (25) entre as 15h e as 18h; PMs terão ganho de 8%

DE SÃO PAULO

O governo de São Paulo anunciou ontem (24/6) reajuste de 8% a policiais militares e de 6% a agentes de segurança penitenciária e policiais civis e científicos. A medida desagradou delegados, que não foram contemplados com o aumento.

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) afirmou que enviará à Assembleia Legislativa nesta quarta (25) o projeto de lei com os reajustes salariais para votação em regime de urgência. Aprovados, os novos salários passarão a valer em agosto, também para pensionistas e inativos.

Segundo o governo, delegados não foram contemplados porque tiveram aumento de 9,8% em janeiro. O índice agora valerá também para delegados aposentados.

Presidente da Associação dos Delegados de São Paulo, Marilda Pinheiro diz não estar satisfeita com o anúncio.

Nesta quarta, os delegados paralisarão as atividades das 15h às 18h para fazer o Alerta Vermelho, que consiste em explicar à população as reivindicações por melhores salários e estrutura.

"São Paulo está no 26º lugar no ranking salarial dos delegados do país", afirma a presidente da associação.

Segundo ela, o salário inicial bruto de um delegado no Estado é de cerca de R$ 8.000.

No início deste mês, a Associação de Cabos e Soldados da PM fez protesto em frente ao Itaquerão, na zona leste, para pedir aumento de 19%.

Segundo Alckmin, o custo dos aumentos previstos no projeto de lei ao Estado será de R$ 498 milhões.

Questionado sobre os reajustes diferenciados concedidos às duas polícias, o secretário da Segurança, Fernando Grella, disse que "essa diferenciação [ocorre] em razão de limitações orçamentárias".

Para a Polícia Militar, o projeto apresentado prevê também a contratação de policiais inativos para funções administrativas.

Essa medida, segundo a Secretaria de Segurança, vai liberar cerca de 8% do efetivo da PM para atuar nas ruas.

O pacote é anunciado em meio a uma explosão de roubos no Estado. Devido à alta dos crimes contra o patrimônio, o programa de bônus para policiais que batessem metas, criado em janeiro, naufragou no primeiro trimestre.

Os homicídios, por outro lado, apresentaram queda.


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