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Cotidiano

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Suzana Nalini Genaro (1933-2014)

Freira sempre pronta a aconselhar

DE SÃO PAULO

Nascida em uma família católica de origem italiana, na qual obrigatoriamente alguém deveria seguir a vida religiosa, Suzana só contou à irmã mais nova Suely que iria para o convento na véspera da partida, apesar de as duas dividirem o mesmo quarto.

Suzana ingressou no Carmelo São José, em Jundiaí, no interior paulista, ao completar apenas 18 anos, mas nunca se arrependeu de sua escolha. Fazia questão de dizer que, "se nascesse outra vez, seria carmelita novamente".

Madre Maria Elizabeth da Santíssima Trindade, como passou a se chamar, era uma mulher firme em suas decisões, "inquebrantável", conta a família. Por onde passava, estava sempre disponível para ouvir e aconselhar.

Durante sua reclusão, escrevia carinhosas cartas para todos os parentes, principalmente quando precisavam de ajuda ou conselho.

Era tida como porto seguro também por religiosos. Tornou-se madrinha de sacerdócio, entre outros, do cardeal dom Orani Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro.

Aprofundou-se no estudo carmelitano e na doutrina "teresiana", tanto da fundadora da Ordem Terceira do Carmo, santa Teresa D'Ávila, quanto de Marie-Françoise Thérèse Martin, a santa Teresinha do Menino Jesus.

Morreu na sexta-feira (20), aos 81, durante uma cirurgia para a retirada de um tumor. Foi sepultada no Carmelo Nossa Senhora da Esperança, em São João da Boa Vista (SP), onde passou a maior parte da vida. Deixa irmãos, sobrinhos, tios e primos.

Neste sábado (28), às 17h, será realizada a missa do sétimo dia, no Carmelo São José, seu primeiro lar religioso.


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