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Imigrantes vai cobrar R$ 22; interior terá reajuste maior
Estrada litorânea tem tarifa mais cara, mas interioranas sofrerão maiores altas
Pedágio da Raposo em Piratininga terá aumento máximo, de 8,57%; cálculo de preços inclui arredondamentos
Com o reajuste em vigor a partir da próxima terça (1º/7), o sistema Anchieta-Imigrantes passará a cobrar R$ 22 de pedágio de veículos de passeio que utilizem suas duas principais rodovias.
Cobrada nas praças do km 31 da Anchieta e do km 32 da Imigrantes, a tarifa já é a mais alta das rodovias paulistas hoje, que custa R$ 21,20.
Embora as vias --principal ligação de São Paulo com o litoral sul-- tenham as tarifas individuais mais altas, os maiores reajustes percentuais ocorrerão nas rodovias que rumam para o interior.
Conforme a tabela de preços divulgada pela Artesp (Agência de Transporte do Estado) nesta sexta (27), o reajuste máximo, de 8,57%, será registrado em duas praças interioranas.
Uma no km 512 da rodovia Raposo Tavares, na região de Rancharia; e outra, no km 252 da Rodovia João Baptista Cabral Renno, em Piratininga.
Pedágios nas rodovias José Ermírio de Moraes (km 12), Professor Boanerges Nogueira de Lima (km 221) e Carvalho Pinto (km 92) terão aumentos de preço da ordem dos 8%, nas regiões de Sorocaba, Casa Branca e São José dos Campos, respectivamente.
Já o sistema Anchieta-Imigrantes teve aumentos proporcionais menores, em torno dos 4,5%.
O índice seria mais baixo não fosse a alta expressiva de um pedágio na rodovia Cônego Dômenico Rangoni.
Na praça de Santos (km 250), o motorista que gastava R$ 9,80 passará a desembolsar R$ 10,40 para utilizar a via --um aumento de 6,12%.
MENORES TAXAS
O pedágio do Rodoanel, que até ano passado era o mais barato, subiu de R$ 1,50 para R$ 1,60 --alta de 5%.
A tarifa mais baixa passará a ser de um pedágio no km 10 da rodovia Romildo Prado (SP-063), que passou de R$ 1,40 para R$ 1,50.
Ainda assim, o reajuste da praça, localizada em Louveira, no interior, foi um dos mais altos --7,14%.
No cálculo das tarifas, além dos índices, são considerados arredondamentos de R$ 0,10, previstos nos contratos de concessão.
O índice é aplicado sobre a tarifa real e, depois, arredondado. Isso faz variar o percentual de cada praça.
No ano passado, no período das manifestações de junho, o governo estadual decidiu congelar o reajuste da tarifa de pedágios.
