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Torcedores deixam rastro de sujeira e xixi

ELVIS PEREIRA DE SÃO PAULO

O lado B da Copa na Vila Madalena é o do rastro de problemas: as toneladas de lixo e o constante cheiro de urina.

O volume de sujeira disparou na região. Em dias normais, há uma tonelada de resíduos. Entre 12 e 13 de junho, após a abertura do Mundial, o montante pulou para cinco toneladas e não parou de crescer.

Segundo a Inova, empresa responsável pela limpeza das ruas da Vila, depois da vitória da seleção brasileira contra Camarões, foram recolhidas mais de 50 toneladas.

A empresa diz ter ampliado de quatro para 50 os funcionários que limpam as vias a partir das 3h. Em dias que o Brasil entra em campo, mais 150 devem se juntar ao grupo.

Outro incômodo mencionado por quem vive ali é o fato de frequentadores urinarem em qualquer lugar.

"Perto do muro da minha casa nem dá para ficar", reclama a aposentada Dolores Hernandes, 79.

"Ali na frente vira um banheiro", diz o marido dela, Paschoal Hernandes, 83, apontando para uma loja na rua Girassol.

Para tentar amenizar os transtornos, a prefeitura instalou 80 banheiros químicos pelo bairro, em pontos próximos aos bares.

A Inova, por sua vez, afirma ter turbinado a água da limpeza das ruas do bairro com desinfetante para combater o odor.


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