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Sem-teto promete 'saída provisória' da Copa do Povo

Acordo prevê que área vire moradia popular

FABRÍCIO LOBEL DE SÃO PAULO

Em uma audiência de conciliação realizada nesta quinta-feira (3) pela Justiça, o MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto) firmou acordo em que se compromete a deixar voluntariamente o terreno conhecido como Copa do Povo, em Itaquera, na zona leste de São Paulo.

"Sairemos provisoriamente: saímos de barracos para retornar posteriormente em moradias dignas", diz nota do movimento.

O acordo prevê o compromisso da dona da área, a construtora Viver, de vendê-la em 30 dias e de as três esferas governamentais a transformarem em moradia popular.

Até lá, as partes envolvidas e representantes das três esferas governamentais negociarão o valor a ser pago.

Segundo Guilherme Boulos, coordenador do MTST, o terreno será destinado a moradia popular, dentro do programa Minha Casa, Minha Vida. Deverão ser feitos 2.600 apartamentos.

Boulos não soube explicar para onde irão as famílias que há dois meses vivem nos cerca de mil barracos do local.

Por se tratar de acordo na esfera civil, o acerto não influencia o processo já existente em que a dona do terreno pede a reintegração de posse da área.

PRESSÃO POLÍTICA

Desde que invadiram o terreno perto do estádio Itaquerão, os líderes do MTST vinham pressionando pela transformação do local em área para habitação popular.

Os sem-teto tentaram incluir o terreno como moradia popular no projeto do Plano Diretor, aprovado na segunda (30). Isso não ocorreu, mas os vereadores fizeram uma emenda em um projeto do vereador José Police Neto (PSD) sobre habitação popular.

A emenda abre espaço para que o terreno de Itaquera possa ter casas construídas por meio do Minha Casa, Minha Vida e outros programas.

Pela modalidade "entidades" do programa federal, o próprio MTST pode construir as habitações.


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