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Cotidiano

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Miguel Gabriel (1914-2014)

Farmacêutico apreciador das artes

DE SÃO PAULO

Gentileza era o "sobrenome" do paulista Miguel Gabriel. Um verdadeiro "gentleman" que apreciava artes, vestia-se bem e tratava a todos com a maior educação.

A longa aposentadoria permitiu-lhe adquirir ainda mais cultura ao viajar para diversos países. Antes de embarcar, estudava tudo o que podia sobre os locais que iria visitar. Lá estando, uma das coisas de que mais gostava era provar a culinária típica.

Paris era seu destino preferido, mas foi em Viena, na Áustria, em 1982, que conheceu a brasileira Ignez.

Por causa dela, passou anos entre São Paulo e Ribeirão Preto, no interior, onde ela morava e cidade que adotou para passar o final da vida.

Aqui ou no exterior, gostava de ir ao teatro e a concertos. Em casa, tinha uns 200 CDs só de música clássica. Quando jovem, tocou pistom e trombone em uma banda, mas também era pé de valsa.

Apreciava beber uísque e cozinhar pratos árabes --era descendente de família síria.

Farmacêutico, participou ativamente do conselho paulista da categoria entre 1977 e 1993 --foi diretor financeiro e conselheiro. Era admirado por sempre agir de maneira correta, segundo colegas.

Miguel foi internado um dia antes de completar cem anos, em 26 de maio, com toda a festa já preparada.

Morreu no dia 6 de junho, de pneumonia. Além de Ignez, deixa a filha, Juçara, do primeiro casamento, do qual ficou viúvo, e a neta, Patrícia.


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