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Fim de revista íntima tem alto custo, diz Alckmin

Segundo governador, preço de cada equipamento que detecta drogas chega a R$ 500 mil

JOSÉ MARQUES DE SÃO PAULO

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) afirmou nesta quarta-feira (9) que "avalia" se sanciona o projeto de lei que acaba com a revista íntima nos presídios do Estado.

Ele põe como entrave o custo dos equipamentos necessários, mas não descarta que o governo os alugue.

Na quinta passada (3), a Assembleia estadual aprovou o projeto, do deputado José Bittencourt (PSD).

De acordo com Alckmin, os presídios já têm detectores de metal, mas é preciso outro equipamento para detectar drogas. Ele diz que o custo dos scanners varia entre R$ 450 mil e R$ 500 mil.

"Faça as contas", disse, sobre o fato de cada um dos 160 presídios estaduais precisar ter um scanner do tipo.

Alckmin diz que "o ideal é que não houvesse revista íntima", mas "também não é possível entrar droga em unidade prisional". "Estamos avaliando direitinho. Pode alugar também", acrescentou.

Se aprovado o projeto pelo governador, fica proibida a exigência a visitantes de despir-se, agachar-se e submeter-se a exames clínicos invasivos antes de visitas.

Conforme consta na nova lei, a revista deve continuar a existir, mas terá que ser feita por meio de tecnologias que preservem a integridade do visitante revistado.

Foi aprovado em junho no Senado projeto semelhante, que abrange todos os presídios do país e que aguarda votação na Câmara.


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