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Após demissões, usuários entram em 'greve' em centro anticrack

Grupo decide boicotar tratamento como forma de protesto

DE SÃO PAULO

Usuários dos serviços do Complexo Prates, criado para para acolher dependentes de crack e outras drogas em São Paulo, decidiram iniciar uma "greve" no tratamento.

Segundo funcionários, alguns já deixaram de participar das atividades terapêuticas. Inaugurado em 2012 no centro de São Paulo, o local é gerido pela Congregação das Irmãs Hospitaleiras, que tem convênio com a Secretaria Municipal de Saúde.

O estopim para a greve foi a demissão de uma enfermeira e uma psicóloga, em junho.

Revoltados, usuários e movimentos sociais fizeram um ato com cerca de 50 pessoas nesta terça (15) no local. Sem resposta, decidiram "boicotar" as atividades. Cerca de 440 pessoas são atendidas por mês, diz a prefeitura.

"Enquanto as funcionárias não voltarem, nós também não voltamos", diz Carlos Oliveira, 51, um dos atendidos.

Usuários também reclamam das condições de higiene e alimentação no local e relatam violência pela GCM (Guarda Civil Metropolitana) e circulação de drogas.

A Folha não conseguiu contato com a congregação. Em nota, a prefeitura diz que acompanha o caso e negou as acusações. A GCM diz que atos de violência devem ser denunciados à Corregedoria.


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