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Cotidiano

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Benedictus Philadelpho Siqueira (1937-2014)

Lutou pela qualidade do ensino de medicina

DE SÃO PAULO

Durante os 49 anos como professor da UFMG (Universidade Federal de Minas), o médico Benedictus Philadelpho Siqueira se destacou como defensor da qualidade do ensino de medicina no país.

Participou de comissões no MEC (Ministério da Educação) de avaliação do ensino médico e foi destacado conferencista sobre a área em países do Mercosul.

Lutou ainda pelo fortalecimento do ensino da medicina social e de uma visão mais ampla da saúde pública.

Na UFMG, onde também se formou, Phila foi diretor da Faculdade de Medicina e coordenador do Núcleo de Educação em Saúde Coletiva, que ajudou a fundar.

Fora da instituição, ocupou a presidência da Associação Brasileira de Educação Médica e da Associação Brasileira de Saúde Coletiva, entre vários outros cargos.

Publicou ainda trabalhos sobre ética médica e nutrição e deu assessoria para outras universidades, como a USP.

Seu trabalho foi reconhecido por meio de homenagens e condecorações. Pelos serviços prestados à saúde pública brasileira, recebeu do Ministério da Saúde a Medalha de Mérito Oswaldo Cruz.

Após a aposentadoria, seu passatempo eram os seis netos, aos quais falava sobre "o lado bom e pitoresco da vida". Gostava de levá-los para a fazenda em Divisa Nova, cidade mineira onde nasceu.

Morreu na terça-feira (15), aos 77, após um AVC (acidente vascular cerebral). Deixa Moema, sua companheira por 52 anos, os filhos, João Ângelo e Ângela, e os netos.

A missa do sétimo dia será às 19h30 de hoje (20/7), na paróquia Nossa Senhora Rainha, Belvedere, Belo Horizonte.


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