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Demissões estão "sob análise", afirma hospital

DE SÃO PAULO

A Santa Casa de São Paulo informou nesta quinta-feira (24) que possíveis demissões no quadro de funcionários do hospital para reduzir os custos estão "sob análise".

A possibilidade de cortes foi aventada pelo provedor da Santa Casa, Kalil Rocha Abdalla, 72, em entrevista à Folha.

As declarações geraram um clima de insegurança na instituição, segundo relataram funcionários.

Um deles disse que "todos da equipe de enfermagem e auxiliares estão se sentindo ameaçados".

A crise financeira é tamanha que, segundo Abdalla, a Santa Casa teria dificuldade de levantar recursos para custear as indenizações trabalhistas.

Ontem, após a reabertura do atendimento de urgência e emergência, o hospital parecia viver um dia como outro qualquer.

Pela manhã, o movimento estava menor do que de costume, segundo relatos de médicos. À tarde, aumentou.

A mãe de um garoto se queixou de demora no atendimento ao filho, que tem problema nos rins.

"Já estive outras vezes aqui e fui atendida com agilidade, mas hoje demorou 40 minutos", disse a empregada doméstica Suziane Pedro Silva, 36.

Funcionários disseram pela manhã que ainda havia falta de medicamentos no hospital.

"Na pediatria não tem antibióticos básicos, como penicilina cristalina [usada em pneumonias nas crianças]", afirmou uma médica.

Ela e outros funcionários que conversaram com a reportagem não se identificaram, pois dizem estar proibidos de dar informações sobre a instituição e temem represálias.

A Santa Casa afirmou que os medicamentos que funcionários disseram estar em falta "foram repostos antes da abertura do pronto-socorro".

A instituição disse que o hospital "precisa urgentemente da ajuda da população", por meio do site www.santacausa.org.br.


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