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Novo túnel entre linhas verde e amarela do metrô fica para 2015
Como solução de curto prazo, outro acesso será feito na rua Bela Cintra
O alívio para os passageiros que enfrentam corredores lotados na ligação entre as linhas 2-verde e 4-amarela do metrô vai chegar dois anos depois de anunciado.
A construção de uma segunda passagem no túnel que liga as estações Consolação, na linha verde, e Paulista, na linha amarela, deve começar no segundo semestre de 2015, segundo a Secretaria dos Transportes Metropolitanos.
A intenção de construir a passagem foi anunciada pelo Metrô em maio do ano passado. Na época, o "Agora" apurou que o obra deveria começar em 2013.
Enquanto a nova passagem não fica pronta, será aberto, como solução de curto prazo, um acesso à estação Paulista, pela rua Bela Cintra (veja mais no quado ao lado).
As obras devem começar em agosto e ficar prontas em três a quatro meses.
Nos horários de pico, o túnel entre as estações Consolação e Paulista recebe 24 mil pessoas por hora.
A funcionária pública Maria Aparecida da Silva, 55, conta que prefere pegar ônibus a ter que enfrentar os corredores cheios. "Hoje só vim de metrô porque está mais vazio com as férias [escolares]."
O acesso pela Bela Cintra ficará ao nível da rua, semelhante à entrada pela rua da Consolação. Mas, segundo a secretaria, a passagem alternativa no túnel entre as estações é que deve dar maior alívio aos passageiros.
O projeto é escavar um túnel para ligar a plataforma de embarque da linha amarela à área das esteiras rolantes do corredor entre as estações.
Isso vai permitir ordenar melhor o fluxo de passageiros. Com as pessoas andando mais rápido, a lotação do corredor deve cair.
O custo da obra é estimado em R$ 30 milhões. Já o acesso pela rua Bela Cintra não teve o valor informado.
Segundo a secretaria, a obra deverá ser feita pela ViaQuatro, que opera a linha amarela. A concessionária não quis comentar.
A secretaria informou que a demora nas obras da passagem alternativa veio da necessidade de estudos geológicos. Como o túnel será escavado no subsolo, era preciso avaliar se isso afetaria a estrutura dos prédios e da rua.
