Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Cotidiano

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Adones Alves de Oliveira (1936-2014)

Incentivou artistas no começo do tropicalismo

ANDRESSA TAFFAREL DE SÃO PAULO

Adones de Oliveira não era apenas um jornalista que entendia de música e cultura popular brasileira. No início do tropicalismo, incentivou o trabalho dos baianos, dos quais se tornou amigo.

Várias vezes, até pagou o almoço dos artistas, que começavam na carreira e não tinham tanto dinheiro.

Seus conhecimentos na área o levaram ao júri do Festival da Música Popular Brasileira e do Festival Internacional da Canção, muito populares nos anos 1960 e 70.

Formado em filosofia e letras, começou a carreira no Rio, como repórter da revista "Radiolândia". Na década de 60, mudou-se para São Paulo, onde trabalhou no jornal "Última Hora" e, depois, na Folha, nas funções de repórter, redator, colunista e crítico de rádio, televisão e música.

Passou ainda por "O Estado de S. Paulo", TVs Globo e Bandeirantes e revistas como "Isto É" e "Nova", além de ter sido assessor de prefeitos paulistanos e da Secretaria Municipal de Cultura.

Bonitão, estilo galã, na juventude participou de fotonovelas e do filme "Bebel, Garota Propaganda", dirigido por Maurice Capovilla.

Contava histórias de seus entrevistados, mas pouco falava de sua vida, inclusive para os filhos, apesar de ter protagonizado casos curiosos, como quando seu casamento foi "anunciado" em um diálogo da novela "Beto Rockfeller", da extinta TV Tupi.

Morreu na quarta (23), aos 77, de infarto. Deixa os filhos, Felipe e Fernando, e as netas, Isabel e Laura, além de um irmão. Às 19h de hoje (30/7), haverá uma missa do sétimo dia na capela do colégio Sion, em Higienópolis, São Paulo.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página