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No PR, governo lota presídios para esvaziar DPs

ESTELITA HASS CARAZAI DE CURITIBA

Para esvaziar as carceragens das delegacias, cumprindo promessa de campanha de Beto Richa (PSDB), o governo do Paraná encheu os presídios.

Em algumas unidades, já há superlotação.

Há 300 presos a mais do que as vagas em penitenciárias. É pouco para 19 mil detentos, mas isso não ocorria alguns meses atrás.

Alguns presos dormem em colchões no chão. Agentes penitenciários reclamam de insegurança e falam em risco de rebeliões. "O governo está resolvendo um problema e criando outro", diz o presidente do Sindarspen (Sindicato dos Agentes Penitenciários do Paraná), Antony Johnson.

A Secretaria da Justiça diz que a situação é "transitória" e que está criando novas vagas para aliviar o sistema, mas que precisava resolver o problema das carceragens. Em 2011, o Paraná era o Estado com a pior superlotação de carceragens no país.

"É óbvio que o ideal é não ter superlotação, mas melhorou muito perto do que tínhamos", diz a secretária Maria Tereza Gomes.

O governo mandou comprar 5.000 tornozeleiras eletrônicas, que permitirão a libertação de detentos em condições de migrar para o regime semiaberto. Estão sendo construídos 20 presídios, que abrirão 6.700 vagas até 2015.


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