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Tiroteio na Faria Lima mata 1 e fere 3

Policial militar de folga teria sido abordado por ladrões e reagido com tiros; suspeitos revidaram, e um morreu

Funcionário em horário de almoço foi atingido de raspão na perna; bala estilhaçou vidraça de salão de cabeleireiro

REYNALDO TUROLLO JR. DE SÃO PAULO

Um tiroteio, com ao menos seis disparos, deixou um morto e três feridos a bala e causou tumulto entre pedestres por volta das 12h50 desta segunda (4) na avenida Faria Lima, zona oeste de São Paulo.

Foi instaurado inquérito no 15º DP (Itaim Bibi) para apurar como o tiroteio começou.

Segundo informações preliminares da polícia, um PM que estava de folga saía de um banco quando foi rendido por dois assaltantes na calçada, num trecho repleto de lojas e escritórios, a duas quadras do shopping Iguatemi.

O PM reagiu e atirou nos supostos ladrões, que revidaram. Baleado, um dos suspeitos, que estava em uma moto, caiu dentro da garagem de um prédio. Foi levado pelo Samu ao pronto-socorro da Santa Casa, mas morreu.

O outro criminoso também ficou ferido, mas conseguiu correr e fugir pela rua Dona Elisa Pereira de Barros, que cruza a Faria Lima. Testemunhas disseram que ele abordou um táxi a duas quadras dali e escapou. A Polícia Civil investiga essa informação.

O PM também foi atingido por dois disparos e foi levado ao Hospital das Clínicas. Não havia informações sobre seu estado de saúde até a conclusão desta edição.

"É difícil falar quantos tiros foram, parecia escapamento estourando. Eu ouvi uns seis", disse o taxista Raimundo Ferreira Neto, 51, que estava no ponto de táxi da esquina. Colegas dele contaram que, com medo, tiveram que se deitar dentro dos táxis.

DE RASPÃO

Um funcionário de um escritório, que estava em horário de almoço, foi baleado de raspão na perna.

O taxista Ferreira Neto o socorreu até o hospital Sírio Libanês. Ele não corria risco de morte e, no fim da tarde, foi à delegacia prestar depoimento.

Ainda de acordo com os taxistas, uma gari ficou ferida de raspão no rosto ""eles não souberam dizer o que a acertou. A Folha não a localizou.

Do outro lado da rua, o vidro de um salão de beleza foi estilhaçado por uma bala. "Entrou tanta gente aqui [para se refugiar] que eu achei que fosse arrastão", contou a funcionária do salão Márcia Oliveira, 37, mostrando a marca do projétil na parede.

Os cacos da vidraça do salão caíram sobre uma cabeleireira, que teve ferimentos leves no rosto e no braço.

À tarde, integrantes do setor da Corregedoria que investiga casos em que PMs são vítimas estiveram no local para colher informações.

O caso foi registrado como tentativa de roubo, homicídio e lesão corporal --devido ao envolvimento do pedestre. O delegado Danilo Ferreira disse que só chegará a conclusões após o inquérito.

Foram apreendidos a arma do PM, os documentos do morto e duas motos ""suspeita-se que as duas tenham sido usadas pelos criminosos. Nenhum nome foi divulgado.


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