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Jovem morre baleada ao passar por blitz no Rio

Quatro policiais foram retirados de atividades de rua após a operação

PMs disseram que veículo onde a vítima estava não respondeu a pedido para parar; amigos dela negam

DO RIO

A Polícia Militar do Rio abriu uma sindicância para apurar a atuação de quatro policiais em uma blitz que resultou na morte da atendente de telemarketing Haissa Vargas Motta, 22.

No sábado (2), o carro em que ela estava foi atingido por quatro disparos ao ultrapassar uma barreira de PMs em Nilópolis, na Baixada Fluminense. Haissa estava no banco traseiro e foi atingida por um tiro de fuzil. Ela voltava para casa com quatro amigos após uma festa.

Ela chegou a ser levada para o hospital, mas acabou morrendo ao dar entrada.

Os policiais do batalhão de Irajá que participaram da ação foram afastados das ruas e vão atuar apenas no setor administrativo. Suas armas foram apreendidas e serão encaminhadas à perícia.

Os policiais contaram na delegacia que procuravam por um carro de cor branca. De acordo com eles, havia uma denúncia de que esse veículo estava realizando assaltos na região.

Os PMs disseram que sinalizaram para o carro em que estava a jovem para que parasse, mas o motorista seguiu, o que motivou os disparos.

Eles dizem ainda ter atirado contra os pneus do carro para que o veículo parasse.

Os amigos de Haissa que estavam no veículo deram outra versão na delegacia. Disseram que não houve nenhum sinal para o carro parar.

À TV Globo, o pai da jovem questionou a ação policial: "Será que ela vai ser mais uma das estatísticas? Será que vai ser mais uma [vez] que esses policiais não vão ser punidos?", disse.

Policiais civis estão buscando filmagens das câmeras da avenida onde a jovem foi atingida.

Também foram solicitadas imagens internas das duas viaturas que atuaram na perseguição ao veículo.


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