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Foco

Zoológico de Belo Horizonte anuncia primeiro filhote de gorila da América do Sul

Animal nasceu na madrugada desta terça-feira (5) e ainda não se sabe seu sexo; seu pai, Leon, terá outra cria até o fim de outubro

PAULO PEIXOTO DE BELO HORIZONTE

Nasceu na madrugada desta terça-feira (5), no zoológico de Belo Horizonte, o primeiro filhote de gorila da América do Sul, de acordo com a Fundação Zoo-Botânica da cidade. A gorila Lou Lou e seu filhote passam bem.

Não se sabe qual é o sexo do animal, que ainda não tem um nome. Isso porque, de acordo com o diretor do zoológico, Gladstone Corrêa, nos primeiros meses de vida a cria fica agarrada ao ventre da mãe, o que torna mais difícil a identificação.

Lou Lou e o filhote vão continuar convivendo no mesmo ambiente com Leon, pai do gorila, e a gorila Imbi, que está grávida também de Leon.

Entretanto, a tendência, segundo os especialistas, é que a gorila mãe se isole com seu filhote em busca de locais onde possa se sentir mais segura, como o bambuzal.

Por causa disso, a visão do público deverá ser prejudicada. O zoológico pede "paciência" e silêncio aos visitantes que desejam ver o filhote do animal.

"Os visitantes podem contribuir para que esse processo transcorra o mais naturalmente possível tendo paciência, evitando fazer barulho na área e seguindo as orientações dadas pela instituição", afirma um comunicado da fundação.

A família de Leon, o gorila macho, vai aumentar até o fim de outubro, quando Imbi deverá parir o seu filhote. A gestação das gorilas dura nove meses, da mesma forma que a dos humanos.

No zoológico de Belo Horizonte, o espaço dos gorilas de planície foi habitado durante muitos anos apenas por Idi Amin, o animal mais famoso do local. Ele recebeu o apelido de "Grandão" das suas tratadoras.

Idi chegou à capital mineira em 1975 e, por mais de três décadas, viveu sozinho no ambiente reservado a ele no zoológico, onde gostava de rolar um pneu.

Ele veio da França com dois anos de idade, acompanhado de uma fêmea. Dadá, contudo, morreu três anos depois.

O zoológico teve dificuldade para conseguir encontrar outra fêmea para conviver com o gorila.

Em setembro de 2011, ainda virgem, Idi finalmente ganhou duas companheiras, Imbi e Kifta, que vieram da Inglaterra.

O animal, porém, morreu seis meses depois, aos 38 anos de idade, vítima de uma parada cardiorrespiratória.

Um ano depois, em março de 2013, Kifta adoeceu e também morreu. Imbi passou a viver sozinha no recinto.

NOVA GERAÇÃO

O período de solidão durou sete meses. Em outubro do ano passado, chegaram ao zoológico de Belo Horizonte, vindos de instituições da Europa, Lou Lou, então com nove anos, e Leon, com 15.

O grupo foi formado para dar continuidade à espécie dos gorilas da planície, que está em extinção.

O empréstimo dos animais aconteceu depois de recomendação da European Association of Zoos and Aquaria (associação europeia de zoológicos e aquários), envolvida com outras organizações que militam para a conservação da espécie do gorila.

A gestação da fêmea Lou Lou foi acompanhada nos últimos dias à distância por biólogos dos Estados Unidos e da Inglaterra.


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