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Moradores vão instalar câmeras de segurança na Vila Madalena

Número de assaltos cresceu 76% neste ano em comparação com 2013, segundo dados do governo

Até o próximo ano, serão colocados 185 equipamentos em locais que serão definidos pela PM

CÉSAR ROSATI DE SÃO PAULO

Em meio à onda de assaltos que atinge a Vila Madalena, moradores e comerciantes do bairro na zona oeste de São Paulo elaboraram um plano de segurança para tentar frear a ação de criminosos.

Um total de 185 câmeras e uma central de monitoramento 24h são as armas que serão usadas contra a violência que cresce no bairro boêmio da região de Pinheiros.

Segundo a Secretaria da Segurança Pública, foram registrados em junho 303 casos de roubo no 14º DP (Pinheiros), que investiga as ocorrências na Vila Madalena.

Na comparação com o mesmo período de 2013, houve um aumento de 104% no número de assaltos na região.

Se for levado em conta o total deste ano, foram registradas 1.328 ocorrências --alta de 76% em comparação com o mesmo período de 2013.

Até o final deste ano serão instaladas quatro câmeras que serão ligadas à central, na rua Harmonia. Os outros 181 equipamentos deverão ser colocados em operação no ano que vem.

O investimento deverá ser financiado principalmente pelos moradores, se possível com a cooperação dos comerciantes do bairro.

"O governo cedeu os equipamentos e nos responsabilizamos pelo cuidado. A PM deverá definir quais são os pontos cruciais para que as câmeras sejam instaladas", afirma Cassio Calazans, presidente da Sociedade Amigos da Vila Madalena.

O estopim para que o plano de segurança fosse elaborado foi a Copa do Mundo. O bairro foi o reduto de comemorações de milhares de pessoas durante o mundial, recebendo entre 50 mil e 70 mil turistas no período.

Traficantes transformaram ruas da Vila Madalena numa feira de drogas ao ar livre nos dias da Copa. Assaltos também foram frequentes.

A loja onde Michele Paes de Souza, 23, trabalha foi alvo dos criminosos durante o Mundial. Segundo ela, a ocorrência pegou os funcionários de surpresa. "A cada dia ficamos sabendo de novos crimes. A sensação de segurança que tínhamos se foi", diz.


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