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Victor Barbato Crispim Costa (1995-2014)

Brincalhão e dedicado aos estudos

ANDRESSA TAFFAREL DE SÃO PAULO

Um tanto reservado e avesso a fotografias durante a adolescência, Victor Barbato Crispim Costa não passou despercebido nos meses em que ficou internado no hospital Samaritano, em São Paulo. Por sua força de vontade, tornou-se muito querido por funcionários e outros pacientes.

Registrava seu dia a dia no tratamento da leucemia descoberta em fevereiro e compartilhava as imagens em redes sociais, onde recebia o apoio de familiares e amigos.

No Carnaval, decorou o suporte em que ficava pendurado o soro e saiu cantando samba pelo corredor do hospital.

As brincadeiras lembravam os tempos de infância, quando não parava quieto. Aos quatro anos, quebrou o nariz ao cair de uma cadeira; aos dez, teve de engessar os dois braços depois de uma queda da bicicleta --nem assim, no entanto, sossegou.

Só não dava trabalho aos pais nos estudos. Tirava notas boas e queria cursar medicina. No hospital, continuou a estudar para o vestibular e, às vezes, recebia a visita de professores do cursinho.

Fanático por futebol, torcia para o Palmeiras, mas também gostava do Milan e do Barcelona. Acompanhou os jogos da Copa e elegeu Messi o melhor do torneio. "Ele não via os defeitos dos ídolos ou do time do coração", brinca a mãe, Cristiane.

Não conseguiu controlar a doença, apesar de um transplante --uma das irmãs foi a doadora. Morreu no domingo (3), aos 18 anos. Deixa os pais, Gerson e Cristiane, e as irmãs, Stephanie e Nayra.

Às 17h de hoje (11/8) será a missa do sétimo dia, na igreja Nossa Senhora da Penha, zona leste de São Paulo.


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