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Alckmin vai vetar vagão só de mulheres em metrô e trens

Projeto de lei aprovado pela Assembleia Legislativa em julho determinava carros exclusivos no horário de pico

Grupos feministas que fizeram protestos contra a ideia foram convidados para ato de veto do governador

JOELMIR TAVARES DA COLUNA MÔNICA BERGAMO

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), decidiu vetar o projeto de lei que criaria uma vagão exclusivo para mulheres nos trens do metrô e da CPTM.

A informação foi divulgada nesta segunda (11) pelo Conselho Estadual da Condição Feminina, órgão subordinado à Secretaria Estadual de Relações Institucionais.

Até a conclusão desta edição, o gabinete do governador não havia confirmado o veto. Declarou apenas que o prazo para a decisão se encerra nesta terça (12).

Aprovada pela Assembleia Legislativa no início de julho, a proposta era criticada por grupos feministas porque, segundo eles, criaria segregação e não ajudaria no combate ao assédio no transporte.

Rosmary Corrêa, a delegada Rose, presidente do conselho, convidou esses grupos para ato de assinatura do veto nesta terça à tarde no Palácio dos Bandeirantes.

O deputado Jorge Caruso (PMDB), autor do projeto, defende que o "vagão rosa", como é chamado, ajudaria a proteger as mulheres no transporte superlotado.

Uma ala de feministas também era a favor, sob o argumento de que, apesar de medida paliativa, ajudaria a frear casos de assédio sexual.

A decisão de Alckmin foi baseada em parecer da Secretaria dos Transportes Metropolitanos, que, além de criticar a segregação do vagão exclusivo, vê dificuldades de colocar a regra em prática por causa do volume de usuários.

A CPTM testou iniciativa semelhante em 1995, mas abandonou a ideia porque houve pouca aceitação. No Rio, esses vagões funcionam desde 2006 no horário de pico.


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