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Julio Cesar Lamounier Lapa (1957-2014)

Raciocínio ágil e coração santista

REGIANE TEIXEIRA DE SÃO PAULO

Desde criança, Julio passava mais tempo no futebol com os amigos do que debruçado sobre livros. Mas o raciocínio rápido e a facilidade para os estudos foram mais fortes.

Apreciador de matemática, geografia e com domínio da língua portuguesa, ele costumava figurar nos primeiros lugares de qualquer concurso.

O coração, no entanto, batia mais rápido quando o Santos entrava em campo. Fanático, gostava de ver os jogos sozinho em casa quando não podia ir à Vila Belmiro.

Fazia apostas de cerveja e de uísque com os amigos nos dias de partidas do Santos.

Chamava os companheiros mais próximos de "pangaré" ou "feinho" e com eles gastava boas horas ao redor de um tabuleiro de gamão.

Julio também era figura conhecida no Paulistano, clube do qual era sócio. Além da paixão pelo futebol, foi grande fã de John Lennon e dos Beatles e sabia letras de músicas e detalhes da banda e do artista de cor.

Nascido em Belo Horizonte, Minas Gerais, foi casado e se separou uma vez.

Era sobrinho do cientista político Bolívar Lamounier e formou-se na Escola Politécnica da USP.

Trabalhou durante anos no mercado financeiro, foi diretor financeiro da Cesp (Companhia Energética de São Paulo) e presidiu a Comgás durante seu processo de privatização, em 1999, no governo Mario Covas (PSDB).

Nos últimos anos, atuou em diferentes corretoras de valores em São Paulo. Morreu na sexta-feira (15), aos 56 anos, de parada cardíaca depois de uma cirurgia para tratar um câncer na bexiga. Deixa os filhos André e Rafael.


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