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Tullio Santini (1935-2014)

Autodidata da culinária italiana

ISABELA PALHARES DE RIBEIRÃO PRETO

Apesar dos prêmios e do restaurante sempre cheio, Tullio Santini não se considerava um chef. Dizia que apenas conhecia e gostava muito da culinária italiana.

Dono do restaurante que leva seu nome, nasceu em Cremona, na Itália. Chegou ao Brasil aos 23 anos e, após morar no Rio e em São Paulo, instalou-se em Ribeirão Preto, no interior paulista.

Trabalhou com distribuição de gás de cozinha e venda de eletrodomésticos.

"Ele era conhecido pela cidade toda, tinha um bom relacionamento com os clientes, mas se aposentou no começo da década de 90 e ficou um pouco deprimido por ficar parado", conta o filho mais velho, Renato.

A família então incentivou Tullio a passar mais tempo cozinhando, algo que sempre gostou de fazer. Foi ajudar o filho mais novo em um restaurante e, o que era para ser uma distração, se transformou em um incentivo para abrir o próprio negócio.

Apaixonado por vinhos e pelas pastas italianas, montou a Cucina de Tullio Santini, que em pouco tempo passou a figurar entre os principais restaurantes de Ribeirão.

Autodidata, se autodenominava um criador de pratos. Desenvolveu diversas massas, mas sempre preservando as características tradicionais da culinária italiana.

Tinha muita saudade de seu país natal e, por isso, visitava a Itália todos os anos.

Em dezembro, descobriu um câncer no pâncreas. Morreu no sábado (16), aos 79. Divorciado, deixa quatro filhos, seis netos e um bisneto.

A seu pedido, as cinzas serão jogadas no rio Pó, que corta a cidade de Cremona.

coluna.obituario@uol.com.br


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