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Dívida da Santa Casa de SP cresce após novo empréstimo

Superintendente diz que situação está sob controle, mas pede repasses

DE SÃO PAULO

Um mês após a crise que levou ao fechamento do pronto-socorro da Santa Casa de São Paulo, o superintendente da instituição, Antônio Carlos Forte, diz que a situação está sob controle, mas a dívida cresceu e serão necessários novos repasses.

De acordo com ele, além dos R$ 3 milhões recebidos do Estado, a Santa Casa tomou emprestados R$ 10 milhões.

Forte diz que a crise aguda está superada, mas espera uma resposta do Estado para receber novos repasses, condicionados a uma auditoria, iniciada na última semana e prevista até 29 de setembro.

Além dessa auditoria, a instituição deve passar por outras duas em breve. Os Ministérios Públicos estadual e federal em SP planejam acionar o Denasus (departamento de auditoria do SUS) para verificar os repasses já feitos.

Já a Secretaria Estadual de Saúde finaliza uma licitação para contratar uma empresa de auditoria independente.

De acordo com Fortes, a instituição deve R$ 45 milhões a fornecedores, mas não há falta de materiais. Funcionários ouvidos pela Folha, porém, dizem que o problema ainda é constante.

PRONTO-SOCORRO

Além desse valor, a Santa Casa soma R$ 350 milhões em dívidas bancárias, renegociadas com o BNDES. Fortes diz que a Santa Casa tem deficit de R$ 4 milhões mensais.

Um dos principais gargalos, afirma, são os gastos com o pronto-socorro. O superintendente diz que deseja transformar o PS em "porta fechada", apenas com atendimento a casos mais graves, encaminhados pelo SAMU, por exemplo.

O projeto depende da instalação de uma UPA (unidade de pronto atendimento) 24h na região da Santa Cecília e de um hospital de retaguarda -ambos em negociação com a prefeitura. Ela diz que um terreno cedido pela Santa Casa era menor que o exigido -daí o atraso no projeto.

Segundo a prefeitura, um local na rua Helvétia está em fase de desapropriação. A previsão é que a obra seja concluída em 2015. (NATÁLIA CANCIAN)


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