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Guido Fidelis (1939-2014)

Sempre tinha um papel para anotar

ANDRESSA TAFFAREL DE SÃO PAULO

Ao fim da vida, Guido Fidelis já não sabia muito bem quantos textos ou obras havia publicado. Contava os livros como "mais de 30", entre ficção, pensamentos e temas ligados ao jornalismo.

Não esquecia, claro, de seus trabalhos de destaque. Em "História sobre Ética", esteve ao lado de autores como Moacyr Scliar e Lygia Fagundes Telles; com "A Morte Tem Lábios Vermelhos", concorreu ao Prêmio Jabuti em 1988.

Para o caso de surgir alguma ideia e ter onde anotar, andava sempre com um pedaço de papel no bolso.

Guido participou de inúmeras atividades sociais, políticas e culturais em Santo André, na Grande São Paulo, onde se radicou depois de deixar ainda na infância a terra natal, Altinópolis (SP).

Nos últimos 30 anos, foi gerente de comunicação do Sinicesp (Sindicato da Indústria da Construção Pesada do Estado de São Paulo), sem abandonar seu lado escritor.

Assinava crônicas semanais, e às vezes diárias, no "Diário do Grande ABC".

Foi ainda repórter do extinto jornal "Última Hora", autor e ator de radionovelas, professor de jornalismo da Cásper Líbero e assessor da também extinta Sudene (Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste).

Havia 50 anos que era casado com Virginia, musa inspiradora, que conheceu em uma redação de jornal.

Morreu no sábado (16), aos 75 anos, de complicações após uma cirurgia para correção de fratura na coluna.

Deixa Virginia, a filha, Lara, e os netos, Victor e Maria Eugênia, além de um livro inédito de pequenos contos.


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