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Foco

Ciclista divide faixa na Sumaré com pedestre e poste

Primeira que pode ser usada também por quem caminha, nova ciclovia tem postes e árvores no meio da pista, alguns sem sinalização

FELIPE SOUZA DE SÃO PAULO

Entre um rapaz que corre e uma mãe que caminha levando seu bebê num carrinho, o ciclista que percorrer a mais nova ciclovia de São Paulo pode encontrar um poste. Ou uma árvore.

Nesta sexta (22), a gestão Fernando Haddad (PT) inaugurou a primeira ciclovia que também pode ser usada por pedestres. Fica no canteiro central das avenidas Sumaré e Paulo 6º, na zona oeste.

O usuário aprovou, mesmo estando sujeito a desviar de postes e árvores no meio da pista, alguns sem sinalização.

Ao percorrer os 2,7 km da faixa, entre as praças Caetano Fracaroli (Perdizes) e Marrey Junior (Pinheiros), a Folha encontrou na pista 16 postes e 5 árvores sem sinalização.

Árvores maiores estão sinalizadas de forma clara: faixas amarelas contínuas no chão, antes e depois do obstáculo, para evitar acidentes.

Mesmo com os obstáculos, os usuários elogiaram a nova pista, que antes era apenas cimentada e sem sinalização.

"Seria melhor se fosse só para ciclistas, mas a gente consegue conviver. Mesmo com esses postes no caminho, estou adorando. Queria apenas um bicicletário na estação Sumaré", disse a cartunista Luli Penna, 18.

A professora de educação física Manuela Nunes, 34, acha perigoso dividir o espaço com ciclistas, mas diz que a via melhorou. "Arrumaram os buracos e isso deixou bem mais seguro, principalmente para quem frequenta à noite."

Doutora em mobilidade não motorizada pela FAU-USP, a arquiteta Meli Malatesta diz que todos os obstáculos devem ser sinalizados. "Isso serve para chamar a atenção, pois o atleta anda olhando para o chão para escapar de buracos e objetos que possam fazê-lo cair, como folhas molhadas", disse.

Para ela, a mistura de pedestres e bicicletas na mesma via requer cuidados, mas não é um grande problema.

A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) informou que o percurso segue as determinações do Código de Trânsito Brasileiro. Afirmou ainda que árvores e postes estreitam a largura das faixas, mas "não interferem na continuidade do percurso."


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