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Após novo impasse, greve na USP será julgada
Reitoria e servidores terão prazo para defesa
Após a audiência entre representantes da USP e de funcionários terminar novamente sem acordo, o TRT (Tribunal Regional do Trabalho) decidiu nesta quarta (27) retirar do Núcleo de Conciliação o processo sobre a greve que já completa três meses.
Com isso, foi estabelecido um prazo para os dois lados se manifestarem antes de o caso ser julgado.
A decisão atende a pedido do Ministério Público do Trabalho, feito durante a reunião no início da tarde de ontem.
Na ocasião, a USP voltou a não apresentar propostas para o reajuste reivindicado por funcionários e professores, dizendo que está com 105% de sua receita comprometida.
Já os trabalhadores pedem aumento de 9,78%.
Com a medida, o Sintusp (sindicato dos funcionários) terá 24 horas para apresentar a sua defesa. A USP terá mais 24 horas para se manifestar.
Em seguida, o caso será remetido ao Ministério Público do Trabalho e encaminhado, com urgência, a julgamento.
O adiamento das discussões sobre o reajuste dos servidores da USP é uma das medidas para tentar conter a crise financeira da instituição.