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Pivô de máfia dos fiscais durante gestão Pitta é preso

Esquema teria arrecadado pelo menos R$ 436 milhões

DE SÃO PAULO

O engenheiro Marco Antonio Zeppini, pivô do escândalo da máfia dos fiscais, esquema de cobrança de propina de camelôs e comerciantes na cidade de São Paulo, foi preso nesta quarta-feira (3) na casa dele, em Indaiatuba, a 98 km da capital paulista.

Em 2005, ele havia sido condenado a quatro anos e seis meses de prisão por participar da máfia, que arrecadou R$ 436 milhões, segundo a investigação. Zeppini aguardava recursos em liberdade. Após ter um deles negado, a Justiça deu uma ordem de prisão no último dia 19.

Em 1998, durante a gestão de Celso Pitta na prefeitura de São Paulo (1997-2000), Zeppini foi o chefe dos fiscais na Administração Regional de Pinheiros. Ele foi preso em flagrante recebendo R$ 30 mil para regularizar uma academia na rua Augusta, nos Jardins, zona oeste da capital.

Em outro processo, em 1999, Zeppini foi condenado a cinco anos de prisão por receber propina, dos quais cumpriu três. A Folha não localizou a defesa do engenheiro.

A prisão dele deu início à apuração que encontrou esquema de propina chefiado por políticos. No período, mais de cem pessoas foram indiciadas. Entre os presos estavam os ex-vereadores Vicente Viscome e Hanna Garib.

Viscome foi condenado a 16 anos e cumpriu parte da pena, extinta pela Justiça em 2007. Garib teve o mandato cassado e foi condenado a 20 anos de prisão.

A ex-vereadora Maeli Vergniano foi condenada a dois anos e seis meses de prisão. Ela teve a pena convertida em prestação de serviços, perda de bens e multa.


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