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Vizinhos se unem contra invasão de terreno na zona sul de São Paulo

Síndica de condomínio de alto padrão quer expulsar sem-teto de área municipal, onde, em 2008, foi criado um parque

VANESSA CORREA DE SÃO PAULO

Para evitar que os sem-teto que invadiram uma área ao lado de seu condomínio se estabeleçam no local, a síndica do complexo residencial Paulistano Morumbi, na Vila Sônia (zona sul), quer formar uma frente de síndicos.

Claudete Souza, 42, diz que se reunirá com administradores de condomínios próximos nesta segunda (8) para reivindicar na prefeitura a manutenção do um parque criado em 2008 na área invadida.

Os sem-teto começaram a instalar suas barracas na noite de sexta-feira (5) no terreno de 30 mil m², ao lado do cemitério Gethsêmani.

Ontem à noite, batizaram a invasão em assembleia: Ocupação Chico Mendes, o líder seringueiro assassinado em 1988. Estimam que já há mais de 500 pessoas no local.

"Atrapalhando eles estão, é desconfortável, cheio de barracos, mas eles estão fazendo a parte deles", diz.

"Eu vim ocupar para me cadastrar [para conseguir um imóvel da prefeitura]. Quero um lugar", diz o jardineiro Thiago Rodrigues, 26, que aluga "dois cômodos" no vizinho Jardim Colombo, por R$ 450. Seu salário é de R$ 900. Ele é separado e tem uma filha.

Alguns dormem lá, mas a maioria passou a noite em outro lugar, diz Cíntia Richele, 28, coordenadora do grupo.

Outra coordenadora, Laura da Silva, 26, diz que a comunidade do Jardim Colombo procurou o MTST. O bairro fica do outro lado do cemitério Gethsêmani.


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