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Ala 'do contra' choca grupo pró-parque no Minhocão

Defensor só vai ali no fim de semana, diz líder

DE SÃO PAULO

Com cartazes como "Somos contra o parque do Minhocão" ou "Queremos a demolição do Minhocão", um grupo "do contra" surpreendeu ativistas numa audiência na Câmara sobre o projeto que propõe tornar o elevado Costa e Silva área de lazer permanente.

"Quem, como nós, defende o desmonte [do elevado] é quem mora na frente. Quem defende o parque só frequenta ali no fim de semana", disse Iara Goes, 64, em nome da até então desconhecida Ação Local Amaral Gurgel.

Para o espanto da ala pró-parque, Iara disse que as pessoas representadas por ela "preferem o ruído dos carros ao dos amplificadores das festas" feitas sobre a estrutura, que atualmente fecha para carros à noite e aos domingos e feriados.

Foi aplaudida por quase metade dos presentes que transbordavam a capacidade de 170 pessoas do auditório. Um público que poderia, em média, ter o dobro da idade dos que propunham o parque.

"Não consigo entender como pessoas podem ser piores do que carros", disse chocado um integrante da ala "a favor".

Antes de Iara, Wilson Levy, 28, da Associação Amigos do Parque Minhocão, enfatizou que o grupo esteve em todas as audiências do Plano Diretor, "tudo sem oposição", e, "por seu ativismo", conseguiu "um presente para São Paulo": a inclusão da desativação progressiva do elevado.

Aprovado em julho, o Plano Diretor prevê duas possibilidades, a partir de um novo projeto que estabeleça fases e prazos: demolição ou criação de parque por 3 km.


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